Descobri um pouco tarde, mas descobri que ensinando estou aprendendo. E que a melhor forma, é aprender em conjunto, trocando reflexões com outras pessoas com sede de estudarem de si.

Ainda criança já sentia uma incrível atração pela palavra e principalmente quando está em forma de poesia. Muito cedo desenvolvi a vontade de expressar no papel alguma coisa presa no coração e isto, hoje é minha maior fonte de satisfação.

A Magui a quem eu me refiro é uma construção de muitas histórias atreladas que começam com o segundo nascimento. O primeiro é biológico, e o segundo é ocasionado por um desconforto. Até hoje, o desconforto é o primeiro passo de descobertas que trazem mudanças. Entre uma mudança e outra, permaneço, por um período, em estado de transe, um estado de incertezas, de desconstrução, de dúvida do que irei fazer do barro que recebi da mãe Terra.

Aos quarenta anos, conheci a Programação Neurolinguista – PNL e aprendi um método, um conjunto de estratégias mentais que vem facilitando o processo de autoconhecimento.  Querer mudar não é o suficiente, é preciso saber o “como”, o modus operandi, o passo a passo.

E de forma lenta, devagar e sempre, às vezes com retrocessos, consigo me reposicionar diante do que chamamos de “fracasso” das expectativas não atendidas.  Hoje, entendo, embora ainda de maneira sofrida, que embora não sejam agradáveis, são os testes necessários, ou oportunidades de aperfeiçoamento.

Percebo o quanto o caminho é longo, e a cada empecilho, redescubro uma nova faceta da vida, plantando a necessidade de aceitar, levantar e continuar.

E saber que é possível. Gosto de pensar que é possível transformar o amargo das experiências, em doce mel das abelhas, e assim, um sorriso gostoso nasce nas vísceras, e sinto no coração a alegria serena de saber que tudo tem um sentido.